15 julho 2012

Biblioteca: A menina que roubava livros

Tive duas tentativas de começo pra esse livro. Primeiramente, em 2008 quando o ganhei, porém achei que não estaria preparada para lê-lo por conta de seu difícil vocabulário (pra mim era, e talvez esse também seja o medo de muita gente quando resolve pegar o livro para ler). Segundo, em 2011 quando realmente consegui terminar de ler e principalmente entender. A menina que roubava livros é especial para mim não só pelas mensagens que ele passa, mas também por ter sido o primeiro livro que ganhei (os outros que li eram emprestados de amigos e/ou escola). Escrito por Markus Zusak, o livro conta a história de Liesel Meminer, que encontra a morte três vezes durante 1939 e 1943 durante a Alemanha nazista. O curioso é que quem narra o livro é a própria morte.

Nome: A menina que roubava livros (The Book Thief)
Autor: Markus Zusak
Editora: Intríseca
Páginas: 480

Resenha:
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times". Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.


                    Trechos marcantes:
"Os seres humanos me assombram."
"Você não pode ficar aí sentado, esperando que o novo mundo venha buscá-lo. Você tem que sair para fazer parte dele."
"Uma definição não encontrada no dicionário: ‘Não ir embora’: Ato de confiança e amor."
"Duas palavras gigantescas: Sinto Muito."
"Um não podia existir sem o outro, porque para ela eles eram uma coisa só."







(Resenha por: Skoob)




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